Sabemos que por vezes pode ser difícil escolher o que ler a seguir… Por isso, a Editorial Divergência apresenta-te algumas das suas últimas novidades literárias, para não ficares sem um companheiro literário este verão 😉
«Mekanon», de Michel Alex
O primeiro livro da saga Custom Circus tem agarrado os nossos leitores, com as suas personagens intrépidas e situações… mirabolantes.
Sinopse:
Numa terra futura devastada pela insanidade humana, o estilo de vida voltou a ser orgulhosamente nómada. Clãs de bikers, apoiados por caravanas de trailers e camiões, guiadas pelos seus druidas, vagueiam pelo imenso deserto que é agora o Atlântico, fugindo a uma imensa escuridão que lhes ameaça roubar a liberdade e a vida. Cabe a Storme, Roker e Blu, pertencentes ao grupo mais sagrado dos Wheels, salvarem o estilo de vida, as tradições e a alma de todas as Tribos da Roda. Mas os Senhores das Trevas têm outros planos para o que resta da Humanidade, em que o Amor, a Música e a Individualidade não têm lugar. Esta é a imensa história do Custom Circus.
Sobre o autor:
No underground boémio de Paris e com a vida dividida entre grupos Bikers, o Nouveau Cirque e o Cabaret, Michel Alex começou a escrever esta colecção em 1988, atormentado pela terrível febre Post-Punk Industrial. O que ele não podia saber é que as suas personagens iriam passar da ficção para a realidade, como foi o caso dos Custom Circus, que nasceram nesta saga e foram sugados cá para fora por este portal, que tem sido uma fonte inesgotável de inspiração e de revelações.
«O Caçador de Brinquedos e Outras Histórias», de João Barreiros
«O Caçador de Brinquedos e Outras Histórias» foi um sucesso no seu lançamento no Fórum Fantástico 2019, onde o autor falou do processo de criação da obra e da sua reedição.
Sinopse:
Entre brinquedos robotizados (passíveis a vírus informáticos) e pragas alienígenas, os futuros aqui descritos podem ser carregados de tecnologia, mas nem por isso os humanos serão mais inteligentes ou felizes. São humanos. Como tal, qualquer avanço tecnológico pode ser usado para o desenvolvimento da civilização ou para a guerra. Esqueçam os finais felizes e cor-de-rosa. João Barreiros é conhecido pelo sarcasmo ou pelas fortes reviravoltas e este conjunto de contos, diverso em temas, representa todas as melhores facetas do autor.
Sobre o autor:
Escritor, editor, crítico e tradutor – João Barreiros já trabalhou em todas as vertentes da publicação. Trata-se de um autor incontornável na ficção científica portuguesa, não só por ser o mais prolífero, mas também por ter sido traduzido em diversos idiomas. João Barreiros escreve, dentro da ficção científica, de tudo em pouco, desde contos a romances, desde Space Opera a Steampunk. Independentemente do género, as histórias de João Barreiros caracterizam-se por grandes doses de humor negro e reviravoltas de máximo prejuízo.
«Winepunk Ano 1 – A Guerra das Pipas»
Um clássico da Editorial Divergência, estão agora abertas as candidaturas para a segunda edição (podes consultar o regulamento aqui).
Sinopse e autores:
Em 1919 foi fundada a Monarquia do Norte (facto real e verídico) no meio das convulsões republicanas portuguesas. Neste universo, ela não durou uma semana, mas sim três anos. Três anos extraordinários em que a junção de um passado british e a casta Touriga de uvas do Douro fundiu-se numa realidade Winepunk. Um mundo com energia e tecnologia a partir das caves do vinho do Porto. Um mundo rebelde e com morte anunciada, com fleuma nortenha, linguagem desbragada e ferozmente anti-republicano.
«A Companhia Zero», de Joel Puga:
Através das cartas de um jovem oficial à sua noiva amada, conta-se a história da vida das trincheiras na Guerra Civil Winepunk, mas sobretudo a desumanização imposta por quem decide a normalidade sobre aqueles que são considerados dispensáveis. Uma história bela, trágica e pungente, escrita por um valor emergente da literatura especulativa portuguesa.
«A Ira da Ferreirinha», de Carlos Silva:
O Douro e a sua iconografia são inseparáveis da figura da Ferreirinha, ela mesma um ícone e símbolo duriense e português. Uma mulher que inflamou paixões e ódios, alterou a História e está no centro de uma narrativa sobre paixão frustrada e vingança nos socalcos vinhateiros. Escrita por um autor que já é um valor seguro da ficção especulativa.
«In Vino Veritas», de João Ventura:
Índia, gurus, vinho do Porto, vindimas e política portuguesa. O Universo Winepunk abordado nas fragilidades e forças da tecnologia que o sustenta em pleno período de hostilidades Norte-Sul. Ficção especulativa escrita com a mestria habitual de um autor de mérito científico inquestionável.
«Uma Conspiração Perigosa», por João Rogaciano:
A Primeira Grande Guerra não acalmou a fúria anarquista que grassava na Europa e que se refugiava noutros conflitos para continuar a grassar. A Guerra Civil Winepunk foi um desses conflitos, em que os ataques ferozes entre adversários formais não impediram a guerra surda no interior de cada território, movida por forças autónomas e internacionais. O autor, amplamente publicado em ambos os lados do Atlântico, descreve um desses episódios, com pormenores de suspense e thriller.
«Nunca Mais», por João Barreiros:
Nevermore, disse o corvo de Poe. E corvos abundam nesta narrativa brilhante, genial e louca como só um dos maiores escritores de ficção especulativa lusófona poderia escrever. Monstros do norte, monstro do sul, monstros verídicos, monstros do futuro e monstros humanos, sempre, tragicamente sempre, em diálogo, em luta e em exaltação. Não desapontará os apreciadores de weird nem os apreciadores de uma linguagem barroca e irónica.
«Os Engonços de Kionga (Parte Um e Dois)», por Rhys Hughes:
O Universo Winepunk cresce, expande-se e influencia episódios da Segunda Guerra Mundial em África. O vinho, dos joelhos ao coração, de África até Portugal, com prodígios da imaginação e da emoção, numa história que Lewis Carroll apreciaria, escrita por um autor de culto do Reino Unido.
«Fragmentos do Dicionário Ilustrado da Monarquia do Norte», por AMP Rodriguez
Várias histórias entrelaçadas, apresentadas como entradas de um dicionário temático, numa homenagem a Milorad Pavić. Mini-biografias de quem viveu a Monarquia do Norte e a fez viver, epitáfios da vida de quem marcou episódios e imaginações num período tumultuoso.