Deixamo-nos embrenhar no nevoeiro de Viana do Castelo para participar numa investigação
policial à maneira do Norte, na companhia de personagens plenas de vida e de memórias.
Isto é o que nos oferece o novo romance de Orlando Ferreira Barros, Narrativa Póstuma de um
Cadáver Afogado em Nevoeiro, que já se encontra em pré-venda no nosso website e nas
livrarias on-line
– Wook: https://www.wook.pt/livro/narrativa-postuma-de-um-cadaver-afogado-em-nevoeiro-orlando-ferreira-barros/25356689
– Bertrand: https://www.bertrand.pt/livro/narrativa-postuma-de-um-cadaver-afogado-em-nevoeiro-orlando-ferreira-barros/25356689
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Neste novo romance de Orlando Ferreira Barros, um homicídio em Viana do Castelo choca a
cidade: Tito Benito, um rapaz recatado e comedido, aparece violentamente morto nas ruínas
abandonadas do Convento de S. Francisco do Monte. Dois inspetores da Judiciária de Braga,
Silvano Cardeira e Renascida Ximenes, são chamados ao local, para Ximenes descobrir, com
assombro, que a vítima era seu colega dos tempos de escola. O cadáver tenta falar, mas
ninguém presta atenção ao que diz.
O retorno à cidade onde Ximenes «renasceu» fá-la confrontar-se com o passado que tenta a
todo o custo espezinhar.
Ao longo destas 478 páginas, Viana é o palco das vidas entrelaçadas destas personagens que
nos levam, voluntaria e agradavelmente, algemados a participar em cada momento do
romance.
Orlando Ferreira Barros nasceu em Leiria, numa altura em que os aliados punham o pé nas
praias da Bretanha. onde viveu uma infância e uma adolescência muito ricas em experiências.
É Licenciado pela Universidade de Lisboa e doutorado pela Universidade de Santiago de
Compostela. Em Lisboa, durante as greves universitárias, solidificou a sua consciência política.
Na sua vasta obra, com 23 originais, destacam-se vários prémios literários em teatro, prosa
ficcionista e poesia, entre os quais: Prémio Literário Universidade do Porto: Com Duas Pedras
na Mão (levado à cena no Teatro da Comuna); Prémio Literário Intersindical (teatro para a
infância): Ariô-Arielle; Prémio Literário da Secretaria de Estado da Cultura: A Caravela que Não
Arribou; Prémio Literário Manuel Teixeira Gomes: Quando o Velho Fauno Sentiu o Empurrão
da Morte; 2.º Prémio Literário Manuel Teixeira Gomes: O Gordo ou a Manipulação do
Espelho; Prémio Literário cidade de Araguru (teatro): As Noites Brancas de Branca Dias;
Prémio de poesia João da Silva Correia (Câmara Municipal de S. João da Madeira): Abat-Jour.
O escritor vive, actualmente, em Viana do Castelo, cidade onde animou um círculo de Poesia e
orientou grupos de teatro amador, para os quais escreveu vários originais.