Já nos deves ter encontrado em festivais como o Contacto ou o Fórum Fantástico. Já deves ter folheado um ou outro livro do nosso catálogo. E também já deves ter conhecido alguns dos nossos autores, tão presentes nos eventos onde participamos. Mas no final de contas, o que é a Editorial Divergência e quem são as formiguinhas por detrás dela?
Em primeiro lugar, a Editorial Divergência nasceu em 2013, pela mão de dois amigos que adoravam livros, com um único propósito – o de dar a conhecer o melhor da ficção especulativa que Portugal tem para oferecer. Olhando para o que se passa lá fora, para as tendências e para as novidades, a Editorial Divergência explora o universo da ficção científica pela caneta lusitana, mas também o nicho dos -punks: steampunk, dieselpunk, solarpunk, entre outros. Chegámos até a a dar voz a um novo subgénero, o winepunk! Só assim conseguimos publicar o material de qualidade por que o leitor português anseia.
Em segundo lugar, é importante falar da preocupação que a Editorial Divergência tem com o ambiente. Sabemos que a indústria do livro pode ser altamente poluente, mas tentamos contrariar essa tendência ao imprimir edições amigas do ambiente, com o menor desperdício possível e sem transportes desnecessários. Além disso, o modelo de partilha de lucros que a Editorial Divergência aplica beneficia os nossos colaboradores, que veem os seus esforços a serem recompensados proporcionalmente ao tempo investido na editora.
E em terceiro lugar, quem somos nós? Somos colegas espalhados pelo país, mas unidos pela causa comum de publicar boa ficção especulativa. Somos editores, revisores, capistas, designers gráficos, gestores de projeto, copywriters e gestores de redes sociais, que trabalham em frente a um computador e distantes uns dos outros, mas formiguinhas com amor e carinho à causa. Causa essa em crescimento.
Por isso, da próxima vez que pegares num livro da Editorial Divergência, atenta na capa, no papel, na paginação. Foi tudo feito com ternura por pessoas que deram o melhor de si. Para ti.
Editorial Divergência – O culto da diferença