Este ano, a Editorial Divergência quebrou um recorde e recebeu 33 candidaturas para a 4ª edição do Prémio António de Macedo. Muito obrigado a todos os concorrentes que foram corajosos e transpuseram-se para o papel. Os resultados do Prémio serão tornados públicos até ao final de Outubro de 2020, estando o Júri já a analisar as submissões.
Aproveitamos para dar a conhecer os anteriores vencedores do Prémio António de Macedo:
«Anjos», de Carlos Silva, vencedor em 2015:
Numa Lisboa futurista, reconstruída após um terramoto ainda maior que o de 1755, a informação é mais preciosa do que nunca. A mais delicada e desejada não pode correr o risco de circular pela omnipresente Internet — tem de voar sobre ela, nas mãos inefáveis daqueles que se auto-intitulam de Anjos. Mas nem eles estão seguros, agora que os seus inimigos sabem da terrível arma da qual são guardiões. Um engenho apenas possível no passado, capaz de inverter a balança do poder da nova cidade. O círculo está a apertar, cada vez mais letal. Ninguém sairá ileso.
«Anjos», de Carlos de Silva, é o primeiro livro de solarpunk português.
Podes encontrá-lo aqui.
«Quem Chama pelo Senhor Aventura?», de Rita Garcia Fernandes, vencedora em 2016:
«Quem Chama pelo Senhor Aventura?» descreve a última missão de Óscar, um velho super-herói aposentado com um poder muito especial: o de salvar sonhos. Tudo começa quando as suas antigas ferramentas de trabalho voltam a guiá-lo até a um novo desafio.
Liz é uma jovem que vive conformada com um trabalho de escritório que não a realiza. O seu aborrecido quotidiano vai alterar-se no momento em que a sua vida e a do velho Óscar – ou senhor Aventura, como todos o conhecem – se cruzam.
Esta história lembrará a jovens e adultos a importância de lutar pelos seus sonhos e de nunca virar costas a um desafio, que pode muito bem tornar-se na aventura das suas vidas.
Podes encontrá-lo aqui.
«As Sombras de Lázaro», de Pedro Lucas Martins, vencedor em 2018:
É quase Natal. Lázaro de Góis, após dois penosos e solitários anos numa instituição psiquiátrica, regressa ao Solar dos Velados, a casa onde a mulher e o filho o aguardam, esperançosos de que o retorno trará novamente a união familiar. Lázaro, porém, tem em si um segredo. O segredo que levou ao seu internamento. O segredo que o faz temer voltar a casa. Esta é a história de um homem à beira do desespero, e a prova de que não podemos fugir de quem somos, sobretudo quando o passado nos encontra sob a forma de três quadros, e das desumanas figuras que cada um deles representa.
Podes encontrá-lo aqui.