Ainda temos lugar para ti na primeira antologia solarpunk portuguesa, intitulada de «Um Passo ao Amanhecer». Se tens um manuscrito solarpunk na gaveta, então esta é a altura ideal.
Fortemente inspirado no steampunk, o subgénero solarpunk explora os temas de sociedades dominadas pelas energias renováveis (entre elas, a solar), fruto da esperança de um futuro melhor para a humanidade, onde a tecnologia é usada a favor dos humanos e das suas necessidades ambientais.
Ao invés da distopia, surge a utopia. O crescimento das comunidades locais, a harmonia entre as pessoas e a habitabilidade sustentável permite que este género literário aborde um futuro cheio de esperança, longe dos inimigos do progresso, tais como governos corruptos e grandes empresas capitalistas.
As histórias solarpunk procuram incluir, tipicamente, a estética e a cultura africana e asiática, afastando-se da imagem ocidentalizada ao qual o nosso mundo se vai adaptando cada vez mais. Sob uma luz optimista, os principais temas deste subgénero centram-se na justiça social, anti-colonialismo, ecologia social, progresso social e tecnológico e pós-humanismo, entre outros.
E porque é que a sociedade precisa de solarpunk? Para aguçar a tua curiosidade, deixamos um vídeo explicativo sobre o conceito e a sua importância.
Envia o teu manuscrito para submissoes@divergencia.pt, até 31 de Agosto de 2020, com o assunto “Antologia Solarpunk”. Podes consultar o regulamento aqui.